Para criar esses sistemas autônomos, é possível utilizar modelos consolidados de inteligência artificial e que não são treinados com base em informações sensíveis do usuário
São Paulo, maio de 2025 — O avanço da Inteligência Artificial nas rotinas corporativas tem levantado questionamentos sobre o uso ético e seguro dessa tecnologia, especialmente em relação à segurança e privacidade de dados. No contexto dessa discussão, estão os agentes de IA e uma percepção muitas vezes distorcida sobre como essa solução atua dentro do ambiente empresarial. Segundo o relatório “AI Agents Report 2025”, desenvolvido pelo ecossistema Distrito, 27% das empresas que já adotaram esses sistemas autônomos em suas atividades compartilham de preocupações em relação à segurança da informação.
Apesar do alerta, empresas como a plataforma de automação de processos Pipefy, demonstram que é possível estabelecer AI Agents a partir de padrões mais rigorosos de privacidade e segurança. Utilizando modelos de linguagem prontos (LLMs), o Pipefy garante que os dados dos usuários não sejam utilizados para retreinamento ou armazenados após o uso. As informações servem apenas para gerar respostas contextuais, no momento da interação, mantendo a confidencialidade.
Os AI Agents do Pipefy são utilizados dentro das empresas com o objetivo de otimizar processos e melhorar resultados. Eles são capazes de automatizar fluxos de trabalho, analisar informações e priorizar tarefas com base em critérios definidos. Um exemplo é a automação de aprovações, quando os agentes identificam solicitações pendentes, verificam os critérios necessários e enviam notificações automáticas aos responsáveis, garantindo que o processo seja concluído rapidamente.
Outro caso é o uso de agentes para solucionar as barreiras existentes dentro das organizações. A tecnologia munida de IA consegue monitorar os fluxos de trabalho em tempo real, identificar etapas que estão atrasando a execução do processo e recomendar ajustes que melhorem a eficiência. Além disso, assistentes virtuais integrados ao Pipefy são capazes de responder perguntas de clientes ou colaboradores, agilizando a comunicação e melhorando a experiência do usuário.
Daniele Gemignani, CTO do Pipefy, acredita que é preciso equilibrar três pilares para que todas as empresas – pequenas ou grandes – consigam utilizar os agentes de IA de forma segura e justa: investir em inovação, trazendo tecnologia relevante para os times; segurança, protegendo os dados contra vazamentos e ataques; além de privacidade, com a garantia de que as informações dos usuários não sejam mal utilizadas.
“Isso é possível quando deixamos a IA mais transparente, explicando como ela toma decisões, e também quando criamos regras claras e leis que definem o que é certo e errado no uso da tecnologia. Outro ponto é investir em proteção digital, com a utilização de ferramentas contra falhas e vazamentos de informação. Como a IA ainda é uma tecnologia nova, o mercado ainda está aprendendo e se adaptando para que seu uso seja ético e ainda mais seguro. A aplicação dos AI Agents do Pipefy já seguem as melhores práticas disponíveis para garantir confiança e proteção aos nossos clientes, destacando nosso comprometimento e visão de futuro com a solução”, explica Daniele.
Padrões de segurança e criptografia
O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) lançou recentemente o “Global Cybersecurity Outlook 2025”, estudo sobre a evolução da segurança cibernética e seus desafios. Nele, 71% dos especialistas em segurança alertam que as pequenas empresas globais atingiram um ponto crítico em sua capacidade de se proteger contra os crescentes riscos digitais.
No Brasil, o desafio se torna ainda mais significativo, visto que foram registrados uma média de 2.754 tentativas de ciberataques semanais durante o segundo trimestre do ano passado. Em comparação ao mesmo período de 2023, houve um aumento de 67%, segundo um relatório da Check Point Research.
Para proteger as informações que são trabalhadas com os agentes de IA, o Pipefy segue padrões internacionais rígidos de segurança, como certificações ISO 27001 (Segurança da Informação), ISO 27701 (Privacidade de Dados) e ISO 27018 (Proteção de Dados na Nuvem). A empresa também conta com uma equipe dedicada à segurança, treinamentos constantes e auditorias internas e externas. Além disso, são disponibilizados login com autenticação dupla (2FA) e SSO (Login Único) na plataforma, para evitar acessos não autorizados.
Já em relação à criptografia, são adotados padrões para dados em repouso, o AES-256 (utilizado por bancos e governos) e para dados em trânsito, como o TLS 1.2+ (utilizado por sites seguros, como bancos online). “Além de seguir esses padrões de criptografia, o Pipefy possui a certificação SOC 2 Tipo 2, uma das mais reconhecidas globalmente para segurança de dados. Isso garante que os sistemas sejam auditados regularmente e as informações fiquem sempre protegidas. É mais um passo para que a indústria fique cada vez mais segura, confiável e consolidada”, complementa Daniele.
Sobre a Pipefy
A Pipefy é uma plataforma global de Inteligência Artificial que orquestra AI Agents autônomos, transformando a maneira como empresas gerenciam processos, otimizam fluxos de trabalho e democratizam o acesso à tecnologia avançada. Fundado em 2015 na cidade de Curitiba, no Paraná, e com sede também em San Francisco, nos Estados Unidos, o Pipefy atende empresas em mais de 150 países e se posiciona como referência em soluções que integram inteligência artificial de forma acessível e prática.
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