Como evitar a síndrome de burnout no ambiente corporativo

Você sabia que a síndrome de burnout agora é considerada uma doença ocupacional? A oficialização ocorreu no início de janeiro, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a última edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11).

Se antes a prevenção do burnout já era uma questão importantíssima dentro das empresas, agora essa é uma responsabilidade ainda mais contundente para as lideranças corporativas, que precisam reforçar as ações em prol da saúde física e mental de seus colaboradores. 

Mas afinal, como identificar essa condição? Quais as melhores medidas para minimizar a ansiedade e o estresse no trabalho? Como evitar a síndrome de burnout? Conheça os detalhes mais importantes sobre o tema neste artigo. 

Síndrome de burnout: o que é e principais sintomas 

Apesar de ser um assunto cada vez mais discutido no mercado atual, muitas pessoas ainda não sabem exatamente o que é síndrome de burnout. Em linhas gerais, essa é uma condição que gera estresse e exaustão extrema. 

Também chamada de Síndrome do Esgotamento Profissional, a doença é justamente como o seu nome sugere: trata-se de um distúrbio desencadeado pelo excesso de trabalho, capaz de gerar esgotamento físico e desequilíbrio mental nos profissionais. Os sintomas incluem:

  • Cansaço excessivo;
  • Dores musculares;
  • Alterações no apetite;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Dores de cabeça;
  • Mudanças na rotina de sono;
  • Insônia;
  • Alterações no ritmo cardíaco;
  • Aumento da pressão;
  • Problemas de concentração;
  • Sensação de isolamento;
  • Humor negativo;
  • Mudanças súbitas de humor;
  • Sentimento de pressão constante;
  • Depressão e ansiedade. 

Esses sinais surgem aos poucos e se agravam com o passar do tempo, muitas vezes dificultando o diagnóstico da síndrome de burnout. Nos próximos itens, você vai conhecer as melhores medidas para prevenir o seu surgimento e possível evolução. 

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Como diminuir a ansiedade e o estresse no trabalho? 

Ciente de que a síndrome de burnout tem sintomas que prejudicam a saúde emocional e física dos colaboradores, confira os meios ideais para criar um ambiente de trabalho mais positivo e evitar que ela seja desencadeada por fatores como o estresse e ansiedade: 

Seja flexível

A cobrança excessiva por pontualidade, o caos para deslocar-se nos grandes centros, as correrias para comparecer em reuniões presenciais e outros fatores dessa natureza são adversidades que criam uma pressão desnecessária sobre os colaboradores.

Atualmente, é plenamente possível adotar horários flexíveis, jornadas alternativas, rotinas híbridas entre o escritório e o trabalho remoto, e assim por diante. Esses são diferenciais que preservam a saúde emocional dos colaboradores e ainda contribuem para sua produtividade. 

Proporcione um ambiente agradável

O ambiente influencia diretamente nossas emoções. Locais desconfortáveis, pouco ergonômicos, bagunçados, muito barulhentos ou até mesmo marcados por conflitos entre os colegas são mais propensos para o desenvolvimento da síndrome de burnout

Enquanto líder, cabe a você garantir um escritório com infraestrutura adequada, que tenha um visual relativamente alegre, uma organização acolhedora e que seja guiado por uma comunicação no trabalho capaz de elevar o senso de pertencimento dos profissionais. 

Tenha momentos de descontração

Não basta construir um ambiente agradável, a empresa deve estipular ações para quebrar a monotonia, reduzir o desgaste da rotina e elevar o sentimento de união e valorização profissional dentro da organização. 

Portanto, administre o tempo das jornadas para incluir atividades adicionais. Isso pode envolver desde simples encontros em datas comemorativas, até dinâmicas de team building, palestras motivacionais, entre outras medidas semelhantes.

5 formas de evitar a síndrome de burnout nas empresas 

Para garantir que a síndrome de burnout não afete a sua equipe, primeiro procure cuidar e entender a si mesmo. Abaixo, elencamos os cuidados pessoais que são indispensáveis para prevenir-se contra a doença. Confira e aproveite para aplicá-los ao seu planejamento coletivo: 

Atenção aos sinais do seu corpo

Como citamos, os sintomas do burnout surgem gradativamente e são minimizados por muitas pessoas. Ignorar os sinais do corpo é um erro que pode custar caro depois de certo tempo. Portanto, cuide melhor de si e promova mudanças na rotina sob o menor alerta físico ou mental.

Tenha comunicação clara no seu trabalho

As empresas devem ter canais abertos para receber feedbacks dos seus funcionários. Já os profissionais devem se sentir seguros para compartilhar suas frustrações e pontos passíveis de melhorias. Só assim é possível promover um ambiente mais positivo e favorável à saúde. 

Planeje e organize suas demandas 

A falta de tempo e de organização estão entre os principais vilões da saúde dos trabalhadores. Para centralizar as demandas e tornar o dia a dia mais prático, o ideal é investir em tecnologia e simplificar as rotinas com o apoio de bons templates de processos de trabalho

Observe seus gatilhos de estresse

Certos fatores geram mais estresse que outros, por isso, procure identificar esses gatilhos e organizá-los melhor nas suas jornadas. Mesmo que você não consiga eliminar aquela tarefa desgastante, tente direcioná-la para um horário mais tranquilo da sua agenda, por exemplo. 

Estabeleça limites

Se você fica muitas horas depois do expediente ou cumpre várias demandas da empresa nos finais de semana, é sinal de que há algo errado. Todos gostam de ser produtivos, mas é preciso estabelecer limites e entender se a sua proatividade na realidade não é apenas excesso de trabalho.

Muitos fatores podem indicar esse tipo de excesso e aumentar os riscos para a síndrome de burnout. As tarefas repetitivas certamente estão entre os principais motivos. Se você deseja se livrar delas e aumentar a satisfação e a produtividade dos seus funcionários, conheça as soluções que o Pipefy pode trazer para a sua equipe

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