A estratégia operacional envolve etapas cruciais para o sucesso de uma empresa, como o planejamento de tarefas, previsões de orçamentos e custos a curto prazo, distribuição de atividades e muito mais.
O fato que muitas empresas declaram falência antes de completar cinco anos de operação não é novidade para ninguém. Ter uma boa estratégia operacional é um passo importante para que empresas se mantenham competitivas e consigam se adaptar com agilidade às mudanças.
Nesse contexto, vamos mostrar como fazer uma estratégia operacional eficiente, trazendo exemplos, além de explicar sua importância na prática e as diferenças entre estratégia operacional e tática.
O que é estratégia operacional?
A estratégia operacional é um roteiro detalhado de ações e atividades que a empresa precisa executar para atingir seus objetivos, principalmente a curto prazo. Essa estratégia envolve todas as tarefas do cotidiano do negócio, bem como os seus responsáveis e procedimentos.
A criação da estratégia operacional descreve as responsabilidades em uma empresa com base em um cronograma que corresponde à sua velocidade organizacional típica. Esse cronograma costuma ser muito dinâmico, por isso é importante que a estratégia mantenha a clareza durante essas mudanças e seja adaptável.
Por fim, a estratégia operacional deve conter as definições de métodos, processos e sistemas a serem utilizados para que a organização possa alcançar as metas globais. Ela deve ser um plano bem detalhado, especificando as pessoas envolvidas, cada uma de suas responsabilidades, atividades, funções e divisão de tarefas, além dos equipamentos e recursos financeiros necessários.
Qual é a diferença entre estratégia operacional e tática?
Estratégia operacional e tática estão em níveis distintos e possuem algumas diferenças fundamentais, como o prazo do planejamento — a operacional foca nos objetivos dentro de 3 a 6 meses, enquanto a tática é feita com base em resultados entre 1 e 3 anos, de forma geral.
O planejamento tático é o responsável por criar metas e condições para que as ações estabelecidas no planejamento estratégico sejam atingidas, além de analisar e monitorar riscos. Ele tem um envolvimento limitado na empresa e é realizado a nível departamental, podendo envolver apenas um processo completo.
A estratégia operacional deve ser feita depois da tática, e é voltada para as atividades do dia a dia, estabelecendo um caminho prático para que elas sejam executadas da melhor forma possível e, assim, ajudem a atingir os objetivos táticos da empresa.
Qual é a diferença entre estratégia e planejamento operacional?
A estratégia e o planejamento operacional são sinônimos e muitas vezes usados de forma intercambiável. É importante notar, porém, que estratégia e planejamento operacionais são agentes de execução com foco no atingimento de objetivos previamente definidos.
Exemplos de estratégia operacional
Suponha que um fabricante queira aumentar a receita. Nesse cenário, a estratégia operacional envolveria a redução de gastos (Financeiro), ampliação da divulgação e campanhas (Marketing), maior efetividade na conversão de leads em clientes (Vendas) e mais rapidez nas Operações de Negócios. Ao elaborar a estratégia, as funções de cada departamento devem ser listadas, além dos responsáveis.
Outro exemplo seria uma marca que deseja lançar um novo produto. Neste caso, a estratégia operacional envolveria expandir as capacidades existentes do fabricante, adotar novas ferramentas produtivas e criar um roteiro para o lançamento do novo produto.
Mais exemplos incluem ainda mapear a produção para atingir um objetivo específico ou obter maior clareza em relação a um determinado objetivo. Os planos operacionais também podem criar uma estratégia focada em alavancar uma parceria estratégica.
Qual é a importância da estratégia operacional?
A estratégia operacional é importante para que a empresa consiga se colocar nas devidas condições para realizar aquilo que foi traçado na fase das ideias e objetivos. O planejamento operacional bem feito faz toda a diferença, uma vez que determina a própria viabilidade de um negócio.
Uma estratégia operacional sólida proporciona que os membros da equipe colaborem entre si, garantindo que todos conheçam bem suas funções, bem como as dos demais membros da equipe. Além disso, ela serve como base para as tomadas de decisões.
Como criar uma estratégia operacional?
É importante frisar que cada empresa tem necessidades específicas, mas existem alguns passos comuns para criar uma estratégia operacional eficaz e assertiva. São eles:
- Com base no entendimento dos objetivos e atividades para atingi-los, defina um escopo para a estratégia operacional.
- Delimite com precisão essas tarefas e delegue os responsáveis.
- Garanta que a comunicação sobre a estratégia seja clara e todos os colaboradores estejam cientes sobre ela e sobre seu papel na sua execução.
- Estabeleça prazos e custos.
- Crie processos padronizados e bem orquestrados.
- Faça o monitoramento constante do andamento da estratégia, avaliando o que está dando certo e o que precisa ser melhorado.
- Ao identificar essas oportunidades de melhoria, as implemente.
Além disso, você pode se basear em metodologias como:
- 5W2H: uma ferramenta de qualidade para a elaboração de planejamentos que consiste em um checklist das atividades para um projeto ou setor, sempre visando um objetivo específico. Ela tem a função de dar clareza sobre todas as tarefas envolvidas no projeto, deixando claro seu vínculo com a meta final.
- Matriz GUT: utilizada para guiar as prioridades durante os esforços de resolução de problemas ou de implementação de estratégias, ela é direcionada às situações que exigem uma visão sobre diversos desafios e a determinação de decisões mais complexas. Nessa metodologia, cada demanda é definida e categorizada de acordo com sua Gravidade, Urgência e Tendência.
- Diagrama de Ishikawa: também conhecido como “Método Espinha de Peixe”, é um esquema que tem por objetivo determinar as causas de um problema. Esse problema pode ser qualquer cenário que impacte negativamente os resultados da empresa, como mau funcionamento de um produto, um gargalo na produtividade, queda nos servidores ou uma crise.
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